sábado, agosto 26, 2006

As irmãs P.

O anão

Hoje vi um anão no metro. E não percebo porque teimo em não acreditar que tudo faz sentido... porque há uns dias pensei que já não via um anão há muito tempo. Mas não era um anão qualquer, era um homem pequeno que se sentava tocando apenas com a ponta dos pés no chão. Pés pequenos, pés calçados com umas sapatilhas de criança, sapatilhas que não combinavam com o resto da roupa, pretas, modernas, diferentes da camisa amarrotada e das calças com bainha.

A bruxa

Amanhã vou ver um bruxa, uma rapariga chamada Dória P. E sei que me vou apaixonar pela irmã dela, sei que me vou deixar enfeitiçar pelos cabelos despenteados que cheiram a fumo, que cheiram ao fumo de uma lareira. Vou encostar a cara no seu colo e chorar.

Angelina P.

Porque vejo através dela, porque a amo sem ela saber... porque finjo que não sei. Angelina P. é a rapariga que desejamos secretamente, a rapariga aprisionada nos nossos sonhos. É o momento antes de adormecermos...

2 comentários:

pinky disse...

bem...
quanto mais leio as palavras por aqui escritas, mais gosto do que leio.
espero que este canto não se esfume....

Abelhinha disse...

Gosto da Angelina